Acho que foi Freud quem disse que só o elogio é capaz de desarmar uma pessoa.
Talvez não soubesse ele que a frase que estava proferindo era a síntese bruta de uma açâo que quase nunca executamos, e que porém adoramos receber: o elogio.
A veracidade da afirmação freudiana muitas vezes é confundida, com aquilo que vulgarmente se conhece como ''puxa - saquismo'', seja este, numa simples analogia , o óleo lubricante da engrenagem dos que buscam quaisquer meios para justificar seus fins, ou por assim dizer, os ''interesseiros' - aqueles que atribuem valor às pessoas pelo título que carregam consigo ou pelos benefícios que seus pseudos-amigos podem proporcionar-lhes.
É de fato deplorável, quando se constata que uma ação que pode fomentar progressos pelo sentimento de reconhecimento que transmite, é na maioria das vezes mal vista pelos que fazem da insinceridade o motor de sua vida.
Que o elogio, desarma um inimigo, é verdade!
O problema está no seu uso frequente, que tem feito cair nos ralos do esquecimento o verdadeiro significado deste ato que todos, por mais autosufientes que sejam, gostam de ouvir.
Pior mesmo do que falsos elogios, só a crise de dengue no Rio, o caso de crianças como o menino João Hélio, e a menina Isabella,que assim como tantos outros trágicos acontecimentos da história do Brasil, afetam cruelmente a sociedade e têm em retribuição o descaso do governo seguido pelo esquecimento da maioria, pouquíssimo tempo depois.
Uma lástima!
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário