terça-feira, 19 de dezembro de 2006

O Enigma do Século

O primeiro dos grandes desafios de um homem nessa vida é descobrir que tipo de obra ele executará neste mundo.No entanto para a maioria, os almejos e ambições materiais estão subordinados a um desejo maior, eis aquele a que me referirei nas próximas linhas.
O que era antes um estado prazeroso e contagiante, consequência de pequenos atos e atitudes cotidianas, na conjuntura atual tranforma-se num óbvio, comum e racional objetivo.O homem passa a buscar desesperadoramente a felicidade o que se reflete nos mais ínfimos desejos.Na mais comum das vezes, a aquisição de um carro novo, uma casa maior, um trabalho melhor remunerado ou até mesmo as conquistas intelectuais são as únicas fontes de felicidade.
É verdade sim, que acontecimentos como estes proporcionam às pessoas bem estar social, econômico e psicológico, conduzindo a momentos de gratificação e paz.Porém a procura desenfreada por este estado de espírito, pode muitas vezes no direcionar a estados depreciativos do corpo e da mente, quando os mesmos ideais não são alcançados, fazendo com que momentos verdadeiramente alegres passem despercebidos por nós.
Ninguém está isento de decepções e frustrações ao longo da vida, já que são nas horas difíceis que refletimos sobre nossas atitudes, avaliamos nossos objetivos e revigoramos nossas forças, o que contribui para o nosso crescimento interior e aprendizado, e por fim levam à formação de cidadãos mais seguros e certos sobre si mesmos, cidadãos estes que não acreditam no estereótipo de felicidade imposto pela sociedade atual, a qual afirma que os bons momentos da vida estão essencialmente contidos na fama, na fortuna e no luxo da elite aristocrática.
Maturidade talvez,possa ser uma das principais chaves para o enigma do século em que vivemos: a felicidade, pois pessoas menos egoístas, emocionalmete inteligentes e mais abertas e tolerantes a toda espécie de pensamento sabem aproveitar as verdadeiras virtudes oferecidadas pela vida, portanto a felicidade não está em viver intensamente, mas em saber viver.


por: Tainá Lima

domingo, 10 de dezembro de 2006

O Ditador da Humanidade

Lamentações,queixas e breves desculpas são atitudes cada vez mais constantes à medida que o tempo passa, a vida corre e nós seres humanos acostumados ao ritmo acelerado desta rotina esgarçante, disparamos numa corrida contra o voraz ditador da humanidade: o relógio.
A falta de tempo é a justificativa mais comum para a ausência dos pais na vida de crianças carentes de amor e afeto, ou até mesmo pelo pouco contado com os vizinhos.O fato é que o tempo passa a ser o sujeito efetico da ação, o mero culpado pelas nossas falhas no trabalho, em casa e na sociedade atual.
A humanidade parece ter esquecido o objetivo da criação do relógio, do sistema temporal do qual todos fazemos parte.Parece que nos tornamos criaturas tão impotentes que nossa coragem e consciência têm se esvaído pelos ralos da citação:"Eu poderia ter sido melhor,se tivesse tido mais tempo...", tempo que não organiza, mas disfarça e encobre a incapacidade humana de reconheçer o próprio fracasso.
No entanto, não estamos tão perdidos assim, basta aceitarmos que o culpado de nossas derrotas profissionais, sociais ou familiares somos nós mesmos, e como diria uma grande cientista:"Falta de tempo é desculpa para quem perde tempo por falta de métodos".
de: Tainá Lima

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