O primeiro dos grandes desafios de um homem nessa vida é descobrir que tipo de obra ele executará neste mundo.No entanto para a maioria, os almejos e ambições materiais estão subordinados a um desejo maior, eis aquele a que me referirei nas próximas linhas.
O que era antes um estado prazeroso e contagiante, consequência de pequenos atos e atitudes cotidianas, na conjuntura atual tranforma-se num óbvio, comum e racional objetivo.O homem passa a buscar desesperadoramente a felicidade o que se reflete nos mais ínfimos desejos.Na mais comum das vezes, a aquisição de um carro novo, uma casa maior, um trabalho melhor remunerado ou até mesmo as conquistas intelectuais são as únicas fontes de felicidade.
É verdade sim, que acontecimentos como estes proporcionam às pessoas bem estar social, econômico e psicológico, conduzindo a momentos de gratificação e paz.Porém a procura desenfreada por este estado de espírito, pode muitas vezes no direcionar a estados depreciativos do corpo e da mente, quando os mesmos ideais não são alcançados, fazendo com que momentos verdadeiramente alegres passem despercebidos por nós.
Ninguém está isento de decepções e frustrações ao longo da vida, já que são nas horas difíceis que refletimos sobre nossas atitudes, avaliamos nossos objetivos e revigoramos nossas forças, o que contribui para o nosso crescimento interior e aprendizado, e por fim levam à formação de cidadãos mais seguros e certos sobre si mesmos, cidadãos estes que não acreditam no estereótipo de felicidade imposto pela sociedade atual, a qual afirma que os bons momentos da vida estão essencialmente contidos na fama, na fortuna e no luxo da elite aristocrática.
Maturidade talvez,possa ser uma das principais chaves para o enigma do século em que vivemos: a felicidade, pois pessoas menos egoístas, emocionalmete inteligentes e mais abertas e tolerantes a toda espécie de pensamento sabem aproveitar as verdadeiras virtudes oferecidadas pela vida, portanto a felicidade não está em viver intensamente, mas em saber viver.
por: Tainá Lima